Bloqueando influências, se afastando de pessoas que perturbam!
Vamos começar esta conversa entendendo que você nunca viverá sozinho. O ser humano foi feito para estar com outras pessoas. O simples fato de alguém desejar estar só o tempo todo já é um indicador de que precisa de ajuda.
Estar com pessoas significa necessariamente receber influências dessas pessoas, positivas e negativas – quer você queira ou não, é um fato!
Temos duas questões importantes:
- Como bloquear as influências ruins?
- Como identificar quais são as ruins?
É possível que muitas vezes você se sentiu muito desconfortável com algo dito por alguém mas depois de um tempo percebeu que foi muito bom ter ouvido aquilo. Talvez algo referente ao namorado que não era o melhor para você, sobre um penteado que não lhe favorecia ou sobre que rumo dar a sua carreira.
Para saber quais são as influências ruins devemos apurar nossa empatia para percebemos a intenção das pessoas. Muitas coisas são feitas por pessoas mal intencionadas e nem percebemos, ou percebemos intenção negativa onde não tem. A melhor maneira para nos prepararmos é treinar a percepção sobre as pessoas que estão contigo, que vivências elas tiveram? Qual os sentimentos que elas tem por você?
Bom, chegamos ao ponto onde você já consegue identificar as influências ruins e para que o bloqueio à estas pessoas seja efetivo é necessário treinamento em pensamento lógico e inteligência emocional, coisas que podem ser treinadas e aprendidas.
Como eu disse acima, influências ruins pode vir de pessoas bem intencionadas, por exemplo, levante a mão quem não teve na infância algum tipo de “homem do saco” que viria pegá-lo caso não fosse um bom menino ou menina? Você pode, sem perceber, passar a vida influenciado com isso e sempre com medo de pessoas desconhecidas e que tenham aparência diferente.
O bom antídoto para estas influências é tomar consciência de cada uma delas. Elaborar estes temas e identificar o quanto estão influenciando negativamente sua vida. “Passar o rodo da razão” e desfazer a carga emocional que estava estagnada em algo tão sensível.
Porque somos tão influenciáveis?
Porque não temos maturidade para filtrar o real do imaginário. Porque não temos maturidade para falar ‘não’ para aquelas pessoas que insistem com coisas que não queremos. É uma incompetência emocional que não lhe permite bloquear o que não te faz bem.
Devemos impedir que a opinião dos outros faça parte de nossa vida?
Não. Devemos aprender a filtrar o que é bom e o que não é. Devemos desenvolver autonomia para permitir que as opiniões que nos ajudarão a crescer sejam absorvidas e as ponderações alheias que só te colocarão para baixo sejam descartadas.
Devemos ser maduros o suficiente para que ao tomarmos decisões, mesmo que usando informação de outras pessoas, assumamos as responsabilidades das conseqüências.
Faz parte da dinâmica natural da pessoas a tendência a influenciar os outros. Se o quê o outro quer for um pouco diferente do que você quer ele tentará convencer. O equilíbrio está em não permitir que sua felicidade seja descartada em nome da felicidade do outro.
Existe quem não precisa do opinião alheia? Não. Nossas referências são construídas em cima de valores da sociedade. O que for aceito pela sociedade será mais desejado pelo indivíduo. Os dissabores aparecem quando o indivíduo deseja algo que não é aceito por seu grupo. Por exemplo, um casal de gays terá dificuldade na maior parte do mundo em conseguir o casamento formal. A maior parte das sociedades não oferece apoio a este desejo. Isso significa que este casal deva se resignar e abandonar a idéia do casamento? Não. Claro que haverá um desgaste muito maior nessa luta, mas muitas vezes o desgaste para que a influencia do outro não dirija sua vida será muito recompensador
Texto extraído via Facebook da Psicólogo Nicole Trindade - para ver a íntegra clique AQUI.

